tag:blogger.com,1999:blog-28070713483505075042024-02-19T23:11:18.335-08:00As Mãos de Fernando CalheirosFernando Calheiroshttp://www.blogger.com/profile/03599579472561582794noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-2807071348350507504.post-26632113970632328542007-10-18T18:52:00.000-07:002020-02-14T14:19:59.198-08:00Arte um caminho de Transformação<strong><span style="color: #cccccc; font-family: "arial";">As portas da arte transcendem o imaginado sendo a Fé o acesso a este não imaginado. Sem a Fé não existe a nossa relação directa com o sagrado, fonte de toda a criação. A Fé, como pedra angular da estrutura da criação leva-nos à percepção da existência da realidade interna e externa – A Consciência.</span><a href="https://www.blogger.com/u/1/null" name="more"></a><br /><span style="color: #cccccc; font-family: "arial";">O primeiro requisito para que se revele o impulso criador é a coragem de ousar oriunda da Fé e para termos este contacto é preciso apagar a consciência racional e permitir uma abstracção total de qualquer realidade conhecida, admissível ou plausível. Ousar criar é a magia, maestria ou magistério do domínio de si mesmo. Ousar criar é poder errar como um exercício profundo de liberdade.O trabalho criador processa-se em estados de consciência quase oceânicos, no limiar do inconsciente pessoal com o Inconsciente colectivo onde repousam os arquétipos e os símbolos. O produto deste trabalho – a obra de arte, age como um útero envolvente que recebe as projecções da individualidade do artista e emite um abraço.<br />Factor de comunicação, a obra de arte funciona como se fosse outra pessoa viva com quem estivéssemos a conversar. É de tudo isto que advém o seu forte potencial curativo pois a Fé, o ousar errar, o encontro com os símbolos, o estado de consciência quase oceânico, leva o criador a uma sóbria aceitação das suas imperfeições e à esperança de integração de todas as suas partes. Em suma, à aceitação da sua humanidade.<br />Alguns esotéricos consideram a Arte uma forma de expressão primária e pouco dialogante com a Graça Divina, pessoalmente considero, que quando crio, estou num estado meditativo, o que me leva obviamente a um dialogo com o meu ser interno, permitindo assim passar para o objecto do meu trabalho, o resultado de esse mesmo dialogo. A Arte sendo interventiva, também pode, e serve, de ponte no “caminho” de quem a observar e admirar. E quantos de nós, já sentimos ao observar ou ouvir alguma forma de expressão do entendemos como Arte, autênticos hinos de gratidão ou e enaltecimento a Quem é mais Digno de os receber!<br />Paz Profunda</span></strong>Fernando Calheiroshttp://www.blogger.com/profile/03599579472561582794noreply@blogger.com0